29.12.09

Novo



Que o ano chegue realmente fresco, fresquinho, com cheirinho de novo numa brisa marítima para todo mundo!

20.12.09

Pac Man

17.12.09

Trinta e três



(para as pessoas queridas que deixam a brincadeira bem mais gostosa agora)

12.12.09

Dez Paus!



Vou expor. É a primeira vez, estou nervosa. O evento não poderia ser mais adequado... Reverenciando Aracy de Almeida e sua rabugentisse de jurada em final de carreira, a organização pergunta "Quem tem medo da crítica?" Eu tenho, mas resolvi encarar. Mas só porque não vou sozinha. Agradeço cada empurrãozinho dado por vocês. Cada comentário carinhoso. Queria ver cada um de vocês lá.

11.12.09

Espero

8.12.09

flying saucers

7.12.09

Lesma

4.12.09

Um Dia Lynch

3.12.09

barata voa

2.12.09

30.11.09

Terríveis

Era uma tia, não importa bem de quem. Sempre tinha uma por perto para contar as histórias terríveis. Nessas histórias não variavam nem personagem, nem o final: Uma criança desconhecida pelas outras presentes acabava morta. O motivo é que convenientemente mudava: Tivesse pipa, a tal criança morreria eletrecutada ao tentar resgatar a sua nos fios de alta tensão. Fosse dia de piscina, a criança morreria, ou depois de pular do último andar da plataforma de saltos ornamentais, ou por mergulhar muito com a barriga cheia do alomço. Também tinha a do sufocamento com bala soft, a da queimadura por abrir a lata de leite consensado cozida na panela de pressão ainda quente e a mais assustadora, a do suicídio após incorporação do espírito do copo (aquele mesmo do jogo). O tom era sempre solene, algumas vezes a tia lamentava pessoalmente a perda de tão bom menino por uma besteirinha. Acreditava-se, sempre. Pois quem iria duvidar daquelas que sabiam deixar a morte assim tão perto?

Hora Azul

27.11.09

Barbante

26.11.09

24.11.09

refrão

nos instantes mais intensos
eu que quase te pedia
pra ficar perto de mim
me calava pelo medo
que você dissesse não
que você dissesse sim.

23.11.09

jamaica farawell

21.11.09

Sem Esforço

19.11.09

scratchs

18.11.09

No Teu Deserto

17.11.09

Um quase Ufa!

15.11.09

Pele

14.11.09

Tinha que respirar

12.11.09

À Tua Espera



10.11.09

Despedida

Você diz que é como se te faltasse um braço. Eu sigo de alma desabrigada. E Para legitimar essa taquicardia, eu corro. Assim sem método ou meta, o meu esforço é ignorar qualquer linha de chegada.

8.11.09

Doze em Ponto

5.11.09

A Música Que Eu Queria Hoje

Hoje acordei com vontade de escutar uma música. Que fosse leve, simples, um pouco triste. Que eu gostaria de ter escrito, se soubesse. E de cantá-la, não fosse a timidez desaparecer com minha voz. Quando a noite caiu, encontrei a música. Tava lá no diahum. Na verdade eu já namorava essa música há muito tempo. Foi bonito vê-la tão bem vestida. Tanto que peguei emprestada de lá e deixo aqui. Junto com a minha vontade de dançar coladinho.

4.11.09

Choro

3.11.09

de montar

2.11.09

um tantinho

1.11.09

Dos Vermelhos

29.10.09

outra homenagem

28.10.09

Invento o Norte

27.10.09

colher suavidade

25.10.09

ficar quebrado

 

24.10.09

TPM

 

21.10.09

everysomewherever

 

20.10.09

cidade

 

17.10.09

assim me salvaria?

 

13.10.09

Amigo Oculto

Até agora, só consegui falar da viagem pelas fotos. As palavras ainda me parecem suspensas como os flocos de neve daqueles brinquedos que a gente sacode e eu só consigo admirá-las, flanando no ar, em estado de graça, sem me sentir no direito de interferir neste movimento.
Mas, preciso contar que no primeiro sábado da viagem, um sol maravilhoso contradisse o outono e lá fomos nós para um piquenique, onde eu encontraria com várias blogueiras (mantenho o feminino porque éramos maioria) e passaria uma tarde muito gostosa. Deste encontro, surgiu um amigo oculto onde um texto sobre Paris seria o presente e a ganhadora, publicaria no seu blog.
Ontem recebi o meu presente e fiquei muito feliz. Publico aqui o texto da Aline, que escreve no www.saopauloparisdakar.over-blog.com

"Paris

Se você perguntasse, ela teria uma resposta na ponta da lingua: meu maior sonho é conhecer Paris! Tanto que a primeira viagem à Europa tinha um outro destino, mas passar por Paris seria irresistivel. Comprou um guia da Cidade Luz, planejou os lugares que gostaria de visitar, até estudou um pouquinho de francês quando deveria estar estudando inglês. Paris deve ser o maximo...

E era mesmo! Paris era linda, ensolarada, num tom verde-claro do comecinho da primavera. Para completar, hospede de um grande amigo colorido, que pouco depois se tornaria também o grande amor. Aproveitou cada segundo desses dez dias cor-de- rosa.

O tempo passou, o trabalho e os estudos no Brasil estavam meio cinzas, precisando de novas ideias, novos ares. A proposta parecia interessante: um semestre em Paris estudando francês e depois partir para a aventura. Tudo isso ao lado do grande amor. Perfeito!

Porém dessa vez Paris era escura e umida. O inverno temperado é rigoroso com especialmente com os olhos tropicais. O sol brilha timidamente menos de dez horas por dia e até a neve branquinha apareceu para uma visita. Começou, entao, aquela sensaçao de ja ter visto até o que nao viu. Paris se tornou a rotina, o dia a dia, o lugar comum. Como a nova pintura de parede, cuja cor antes era linda e, depois, olhando bem, nao era tao bonita assim...

Novamente a primavera e o sol trouxeram um pouco de cor - como nao poderia ser diferente, na cidade da moda, seguem-se as cores da estaçao. E depois o verao, ah, o verao, quem disse que Paris nao poderia ter os seus momentos tropicais? Foi possivel até pegar uma cor, um bronzeado!

O semestre de estudos passou rapido, os meses de aventura também, com um gosto especial de ter Paris como ponto de partida e ponto de chegada. Ela volta à Paris para conhecer um novo tom, o laranja outono. Uma senhora de classe sabe se reinventar. Paixao à terceira vista.

Porém... ela vai deixar Paris outra vez! Essa sera a quinta mudança de cidade no mesmo ano."

PS1: Aline, resolvi não consertar os acentos, vou deixá-los ã moda AZERTY mesmo, até porque não domino as novas regras do acordo ortográfico.

PS2: A lista dos blogs que participaram do amigo oculto está aqui:
www.portedoree.blogspot.com
www.bressane.com/blog
www.casomeesquecam.blogspot.com
www.nemanquezpas.blogspot.com
saopauloparisdakar.over-blog.com
www.soanaso.blogspot.com
www.aguatemnacarne.blogspot.com
cestpasvrai.over-blog.com
www.marianabresil.blogspot.com


PS3: A minha amigo oculta é a Mariana, com quem euconversei muito pouco. Ela escreve aqui e o meu texto vai estar lá, assim que eu o mandar...

8.10.09

Mais do Mesmo

6.10.09

Parece Teorema

5.10.09

soslaio

4.10.09

levados

3.10.09

D'orsay - Me!

2.10.09

sem retoque

30.9.09

tantos ângulos

29.9.09

23.9.09

16.9.09

escrito em azul

Aprendeu, então, a chorar ao contrário. Lágrima a lágrima pingando para dentro, o peso líquido preenchendo seus pulmões. Sem nunca transbordar seu pinga pinga, afogava-se em suspiros.

11.9.09

by the way

4.9.09

dimitri espacial



gostou?
tem mais no diahum, olha o link aí do lado!

29.8.09

embalagem

24.8.09

22.8.09

Instruções Para Eliana Gritar

Conversa com Córtazar

Para gritar um grito enfurecido:

Primeiro sinta raiva e vá deixando a raiva ascender silenciosa, deixando o rosto avermelhado. Convém prender a raiva para que infle as veias do pescoço e das têmporas e que deixe os olhos injetados. Antes de explodir, grite com toda a força do pulmão um grito grave e rouco, não muito longo. Depois sinta-se aliviada.


2) Para gritar um grito apavorado:

Assuste-se, de preferência com algo desconhecido. Sinta o medo movendo-se rápido pela espinha. Empalideça, arregale os olhos e deixe um grito agudo e longo escapar pela boca bem aberta, arranhando a garganta. Convém desfalecer em seguida.

3) Para gritar um grito de felicidade:

Volte a ser adolescente e cerque-se de amigas. Fale do menino mais bonito que esteja por perto, e quando ele se aproximar, sinta a taquicardia levar seu coração até a garganta e deixe que ele escape em pequenos gritinhos estridentes entrecortados por alguns sorrisos tímidos. quando acabar, core e olhe para o chão.

18.8.09

torres gêmeas

Gêmeas, nos odiávamos. Estávamos cansadas de sermos juntas.
Não era um sentimento colérico, mas um odiozinho nutrido no tédio dos anos ali paradas, lado a lado, sempre par.
Quando a pouco um avião me atingiu, entendi tudo isso melhor. Eu tinha sido atingida. Eu, a torre Norte e não as torres gêmeas.
Senti que minha irmã me olhava assustada e com inveja. Inveja sim, porque o máximo que ela tinha passado era por um atentado à bomba. Nada comparável a ser atingida por um avião. Isso eu passaria sozinha, sem ela. Sinto-me grande pela primeira vez em muitos anos. Já não era a mais alta do mundo, mas tinha um avião na barriga!
Mas a vez dela chegou também. Fiquei assustada. Senti que o baque nela fora maior. Percebi o abalo. Pressenti. E tive saudades daquele jovem equilibrista que um dia nos uniu com poesia de fio de aço. Um único dia de sentido da nossa duplicidade. Ela caiu...
Eu ainda estava de pé quando ouvi lá de baixo: Foi atentado!
Sorri desconcertada e caí: O primeiro prédio mártir da história.

6.8.09

liberdade

 

3.8.09

esconde-esconde

 

Alguém conserte meus curto-circuitos! Porque lendo ontem "Um dia ideal para os peixes-banana" , todas as vezes que Sybil Carpenter dizia "Seymour Glass" ou "see more glass" eu imediatamente lembrava de Brad Pitt contorcendo a cara para dizer "Osbourn Cox?" em "Queime depois de ler". Tem cura ou sentido para gatilho Salinger-Cohen?

28.7.09

dentada