29.7.08

parque de diversões

Era início dos anos 80 e a gente não ia para colônia de férias.
A vida dos adultos lá de casa costumava a seguir o ritmo normal de trabalho, então se a babá furasse, a gente era carregado para o escritório onde minha mãe trabalhava na época.
Aquilo era o verdadeiro paraíso: Ficava num apartamento bem amplo, com uns varandões (sempre me lembro deles ensolarados), tinha todo um estoque de artigos de papelaria (de dar inveja em qualquer escola:milhões de pillots, furadores de papel, grampeadores, cola, cartolina, etc...), a chefe da minha mãe era divertidíssima (sempre esquecia da idade da gente e contava piadas pesadas), a gente sempre pedia comida do Macdonald's pro almoço e o Boy era super palhaço e ficava horas divertindo a gente.
Mas, o melhor de tudo é que tínhamos contato com com a mais alta tecnologia da época:
-Várias máquinas de escrever elétricas tão cheias de recursos que eram uma tentação para nossos apressados e descoordenados dedinhos pré-escolares
-Um aparelho de Telex que trazia mensagens do além. Dava medo.
- Uma máquina de xérox -esta era a melhor!- reproduzimos várias partes do nosso corpo em múltiplas cópias preto-e-branco.
Nem preciso dizer que torcia para babá dar o cano. E que as colônias de férias continuassem fora de cogitação. Para sempre.

28.7.08

são paulo


tão bonito o final de semana...


14.7.08

dicionário criancês-português

Não sei se existe, mas deveria existir.
Simplesmente por serem deliciosas as definições aí de baixo:

Pinga de choro: Lágrima (segundo o pequeno Achilles)
Pão Almofadinha: Brioche (eu chamava assim)
Paco-taco: Cavalo (segundo a Marina, reparar onomatopéia)
Furaco: Furo - buraco (essa é do meu irmão Pedro)
Água com gosto de dormência: Água mineral com gás (não lembro que dizia)

Tenho pena de não lembrar de outras agora.
Quem se lembra, hein, hein?




5.7.08

naquele instante