1.12.10

26.11.10

que me passe



a doença, a pobreza, a maldade, a má sorte, a inveja, a guerra
a discórdia, a ignorância e a falta de crença.

8.10.10

eu, et!

28.9.10

eu volto

não sei quando, mas volto.

9.8.10

13.7.10

please, mr cleese!

4x25 pulinhos no pilates na hora do almoço, 5km de corrida em treino intervalado antes do jantar, dançar sem parar a madrugada toda com os amigos: quase fui pedir uma vaguinha na repartição do Mr Cleese nos últimos 3 dias...

29.6.10

Pós Jogo

Era um pouco de (teimosia) ousadia voltar a treinar ontem depois de passar a semana lutando contra o mal estar duma virose braba, daquelas que derruba pelo fígado. Mas também foi um pouco de vingança, um certo nem te ligo, atravessar a avenida Atlântica ponta a ponta com os ouvidos enfiados no ipod berrando Interpol, 'Stella' abafando os ruídos duma torcida de bobo-alegres. E eu, abrindo caminho, alheia.

23.6.10

what a mess

20.6.10

Calle Borges

14.6.10

polar




Supresa com os pés ardidamente gelados dentro da meia de lã em pleno solo carioca.
E isso não é uma reclamação...

10.6.10

silêncio de viagem

23.5.10

risca de giz

10.5.10

apuro

6.5.10

paulista

30.4.10

alguma epifania

27.4.10

8.4.10

Bumba

Eu não ia falar sobre a chuva. Eu não quero pensar sobre a chuva. Faz tempo escolhi o caminho da alienação para me proteger da minha própria bílis cheia de potencial para fervilhar e me azedar por dentro ao olhar para certas coisas. Eu fecho os olhos, por escolha. Mas em Niterói, cidade vizinha, cinquenta casas desabaram numa favela depois do temporal. Eu apertei os olhos para não ver, tampei os ouvidos para me livrar das asneiras ditas pelas autoridades competentes, mas não deu. Eu já tinha visto. Em 2004. Ainda não tinha caído nada, quando cheguei ao morro do Bumba. Médica de família de um setor novo, cadastrei família por família naquela região. Devo ter entrado em todas as cinquentas casas desabadas ontem para conhecer seus moradores. Antigo lixão de Niterói, o morro tinha o solo frágil. Algumas casas já eram rachadas porque o o terreno cedia um pouco todos os dias. Quase todas as famílias pagavam contas públicas, como água, luz e IPTU. O Estado sempre soube do endereço dessas famílias. Mais de uma vez acionei meus supervisores com os moradores para pedir providência. E várias vezes eles acionaram as autoridades competentes da cidade para pedir soluções. A resposta veio com a chuva, quase seis anos depois: Estima-se duzentos mortos. As autoridades se dizem chocadas com a catástofre e até mesmo o governador do estado esteve por lá de visita. Culpam a chuva, o acúmulo de metano no solo e uma tal de ocupação de área de risco pela tragédia. Falam tanta asneira juntos que qualquer discussão decente sobre o manejo dessas situações fica inviável. O caos é um emaranhado que vem anos antes da chuva. E é por isso que eu não quero falar na chuva. Calo minha boca diante da impotência de 50 famílias soterradas, da minha própria impotência. E da incompetência de uma país inteiro.

25.3.10

um dia perfeito para sorrisos escancarados

Talvez eu pareça blasé, mas taí uma coisa que não sou. Meu sentimento é excesso, que alimenta minha drama queen em seu cativeiro (a coitada é fadada a representar monólogos raramente apresentados ao público) porque sim, eu sou contida. Isso é uma coisa que eu sou. Mas tem dias, quem sabe se for outono e se você reconhece o carinho dos amigos, se sua fotografia virou capa de um livro, se você fez uma coisa que queria muito, se uma tarde de trabalho se transforma em uma súbita folga, se a mensagem esperada chega na melhor hora, se você resolveu regalar-se fazendo petit gateau e quando quebrou o ovo as gemas eram gêmeas, aí é neste dia que consigo vestir o meu melhor sorriso escancarado, ainda que isso sobressaia demais a minha gengiva. Mas se alguém olhar, eu desvio meus olhos para baixo. É inevitável.

22.3.10

convite



Eu vou estar lá olhando a minha foto seguindo seu caminho, tão bonitinha na capa do livro do Fernando. Espero que os amigos todos também possam estar junto, para ajudar a conter a minha baba. Para os amigo de São Paulo, vai rolar lançamento por lá também, viram?

9.3.10

salve-salve!



Talvez eu esteja mais boba que o autor do livro, o Fernando Paiva (prometo não roubar a caneta dele e sair autografando as capas, juro!)
Mas nem vou esconder a alegria: Minha foto tá na capa! Yey!
Fico ainda mais feliz pela parceria ter nascido daqui do ana só e por envolver pessoas tão queridas!

O livro vai ser lançado ainda este mês, grudo o convite aqui assim que receber!
Tem mais sobre o livro ali, ó: www.salvemosmonstros.com

la-lará-lará-rá!

15.2.10

1.2.10

refresco

24.1.10

mal começou

18.1.10

Objeto 1

12.1.10

sometimes

5.1.10

o que divide