Cada dia de dezembro me atropela.
O mês começou com novidade: Sem babá.
Depois, as idiossincrasias do último mês do ano: Férias escolares (foi o tempo que isso era alegria para mim), aniversários (um deles rendeu uma viagem macarrônica à Paraty, que eu conto depois, se eu sobreviver até o fim do mês), o meu aniversário (sempre tem estresse, sempre tem...), confraternizações (?!) com os mais inusitados grupos, crianças agitadas, um calor insuportável, o Kiko fechando o semestre, uma gripe, planos para o natal, medo do natal, esperanças para o ano novo, medo do ano novo, cansaço, mania de todos de fazer balanço do ano, decorações natalinas (ô coisa cafôna!)
A vida vai passando ao largo. Parem que dezembro quer passar! Seus dias como uma série de ondas agitadas das quais quero fugir e não consigo. Um caldo atrás do outro.
E ainda faltam duas semanas pela frente. E o natal ainda caiu no sábado.
Pelo menos posso fazer contegem regressiva para as minhas férias em janeiro.
E tem gente que não gosta de Agosto!
Belo Monte - Belém
Há 12 anos
12 comentários:
Ei, pelo menos você achou os imãs de geladeira que tanto procurava!
beijos!!
É verdade. E tenho me divertido bastante com eles. Já sairam algumas composições de porta da geladeira.
Mas ainda faltam 11 dias pro fim de dezembro.
Fia, retorno de saturno é brabo. Ainda tô nele.... E o problema acaba que se espalha por janeiro, fevereiro, março...
quer escrever pro título provisório??
Ana,
você escreve poucos posts mas são sempre muito certeiros, parabéns por isso:-)
eu acho dezembro um mês tão pouco "benfazejo" quanto você, não só por causa das pequenas desorientações que ele cria mas também porque parece que é um mês de prestar contas, como se tivesse que salvar as coisas da sua vida em vários âmbitos pra um grande "reboot" do tempo. Pra culminar, ainda tem o "tema" do mês que é "família", tema que não necessariamente é o que pensaríamos de bom grado se estivéssemos com os corações livres das garras de dezembro. Acontece que, no meio dessa pequena crise cíclica (que responde a um ciclo que parece não ser mais o das pessoas de hoje em dia, das pessoas do nosso tempo ou nossa geração, sei lá) invariavelmente rolam em dezembro momentos de lucidez que não têm comparação com outros no resto do ano, como por exemplo naquela hora em que você está em casa sozinha e resolve embrulhar os presentes, como naquela hora em que você está indo pra onde vai passar o Natal, e as ruas estão apinhadas de gente bem vestida, você vê umas luzes dentro da casa dos outros, acho que essa lucidez súbita, que chega no meio dos preparativos para o grande reboot, é a revanche do espírito de Natal, a coisa disforme e estranha que o espírito de Natal virou, e que agora nos afeta com uma certa angústia mas também um sentimento de que estamos vivos ainda, de que somos vivos enquanto o espírito de natal é apenas um espírito. Eu adorava dezembro quando criança também, era o melhor mês do mundo, eu ficava até meio aéreo com tantas coisas legais que aconteciam em dezembro, e agora é como se fosse esse dezembro "técnico", engenheiro, o que eu pensei como um reboot de computador. Então acho que estamos (muitos, pelo menos) no mesmo barco, e desejo de coração a todos uma ótima crise de dezembro, que ela seja desconstrutiva no melhor jeito possível, e que dela todos possam sair mais livres do que entraram (inclusive as crianças, e que todas ganhem muitos brinquedos divertidos e educativos, êee).
bjinho pra todos e é claro principalmente para a Ana,
Mantovani
Ana e Manti,
ando estranhando muito dezembro este ano. Essa estranheza tem vindo do contraste entre o cada vez maior deus-nos-acuda dos shoppings e os mendigos do lado de fora. É curioso como isso me fez pensar sobre muito mais coisas do que desigualdade social. Sobre como que parece que quando chega dezembro todo mundo começa a correr e que se não der tempo - deus-me-livre não dar tempo. Parece que tudo vai acabar.
E sexta-feira à meia-noite lá estava eu deixando o Rio Sul que ficaria aberto por mais duas horas (!).
Pois é...
Esta idéia do reboot é o pior de dezembro. Corre-se atrás de tudo como se o fim do ano fosse o fim do mundo. Tudo é fake em dezembro, pelo menos tudo me é estranho nele.
Confesso até que o natal, que era o que havia de pior para mim (pais separados e família brigada) melhorou desde que eu tenho filhos. As crianças tornam o natal divertido!
Mas isso não mudou a idéia de dezembro para mim. Continuo irritada com ele! Com ou sem explicações astrológicas!
Beijos para todos!
Fico sempre contente de encontrar um novo comentário por aqui!
Agora falta pouco para dezembro acabar!!!!!
Dezembro? Praticamente acabado. Todos vivos.
Mais ou menos bem.
Saudades de vocês... Vou passar o réveillon com mamã na Lagoa. Não sei se consigo ir até Copa depois da meia-noite. Muita muvuca, não? Mas vou tentar.
Bjs
Ei anônimo,
revele-se!
Viva o fim de dezembro!
lembrei de mim mesmo certo dia às duas da madrugada, depois de uma noite q jà nâo tinha mais o q dar, agradecendo uma carona q me deixou num shopping perto da casa pra onde eu ia, olhando pro shopping meio sem entender, vendo-o aberto, entrando, pegando fila nas americanas e disputando lugar na praça de alimentaçâo.
jà tinha até esquecido disso, de tanto q estamos em janeiro.
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